[RESUMO] CONTINUED SPORTS ACTIVITY, USING A PAIN-MONITORING MODEL, DURING REHABILITATION IN PATIENTS WITH ACHILLES TENDINOPATHY: A RANDOMIZED CONTROLLED STUDY
Autores: Silbernagel KG, Thomeé R, Eriksson BI, Karlsson J. Continued sports activity, using a pain-monitoring model, during rehabilitation in patients with Achilles tendinopathy: a randomized controlled study. Am J Sports Med. 2007 Jun;35(6):897-906. doi: 10.1177/0363546506298279. Epub 2007 Feb 16. PMID: 17307888.
Revista: Am J Sports Med 2007 jun
Data: Edição de Junho de 2007
Avaliar prospectivamente se correr e pular continuamente durante o tratamento com um programa de fortalecimento do tendão de Aquiles tem efeito sobre o resultado
Foi realizado um ensaio clínico randomizado, autorizado pelo comitê de ética da Faculdade de medicina Universidade de Gotemburgo da Suécia, com 38 pacientes com diagnostico de tendinopatia do tendão calcâneo (tendão de Aquiles).
Os grupos foram divididos em 2 (n=19 para grupo treinamento de exercício e n=19 para grupo descanso ativo – durante 6 semanas de reabilitação)
Todos os pacientes foram reabilitados de acordo com um programa de reabilitação idêntico de fortalecimento do tendão de Aquiles de 12 semanas a 6 meses.
Foram incluídos pacientes de ambos os sexos de idades entre 20 a 60 anos, com diagnóstico de tendinopatia do tendão calcâneo a mais de 2 meses.
Dos 38 pacientes, foram identificados um total de 51 tendões lesionados.
O grupo de treinamento foi composto por 7 mulheres e 12 homens com um total de 26 tendões lesionados e o grupo descanso ativo consistiu em 11 mulheres e 8 homens com um total de 25 tendões lesionados.
Não houve significância entre os grupos em relação a idade, altura, peso, sexo, número de pacientes com sintomas em ambos os pés e a maioria dos pacientes relatou que a lesão se deu por overuse (87%) e as lesões ocorreram no ato da atividade física (84%).
Nas primeiras 6 semanas, foi realizado o monitoramento de dor do grupo de atividade física pelo modelo Thomeé44 (modificado) e de acordo com esse modelo, foi permitido um nível de dor até grau 5 na EVA dentro das atividades propostas. A dor chegou a 5 nesse paciente, mas diminuiu na manhã seguinte junto com a rigidez do tendão.
O grupo repouso não realizou nenhuma atividade física (principalmente as que envolviam correr ou pular).
Os dois grupos foram reabilitados pelo protocolo a seguir, porém um grupo podia fazer atividades acima citadas e o outro grupo deveria manter o repouso.
Durante 0 a 12 semanas os pacientes documentavam seus exercícios de reabilitação, juntamente com outras atividades físicas realizadas no período.
O protocolo usado para reabilitação dos dois grupos foi baseado em um programa de fortalecimento progressivo do tendão de Aquiles por 12 semanas a 6 meses, com exercícios de elevações do halux com ênfase hora na fase excêntrica, hora na fase concêntrica e hora visando velocidade. Iniciando inicialmente em cadeia cinética aberta e evoluindo para cadeia cinética fechada (realizando o exercício em pé no chão). Aumentando o número de repetições (3 vezes até a quantidade máxima tolerada e posteriormente aumentando a carga por meio de mochilas com peso ou aparelho de musculação para treinamento de tríceps sural). Na fase 3 foram inseridos exercícios pliometricos até a fase 4 (que finalizava com os mesmos exercícios até que o paciente não tivesse mais sintomas).
Os resultados foram mensurados usando a versão sueca do questionário do Victorian Institute of Sports Assessment-Achilles (VISAAS) e para mensurar doe, foi usado a EVA.
Ambos os grupos mostraram melhora significativa na pontuação VISAAS e diminuição de dor no salto depois da 6 semana.
Ambos os grupos mostraram melhorias significativas na pontuação VISA-AS e diminuição da dor durante o salto em 6 semanas e nas avaliações de 3, 6 e 12 meses.
Ambos os grupos melhoraram significativamente na quantidade total de trabalho realizado durante o teste de elevação do dedo realizado em todos os acompanhamentos em comparação com a linha de base.
O grupo de repouso ativo apresentou melhora significativa na força de elevação excêntrica-concêntrica do dedo do pé em 6 semanas, mas o grupo de treinamento de exercícios apresentou melhora significativa nos outros acompanhamentos.
Não houve aumento na amplitude de movimento de dorsiflexão em nenhum dos grupos; em vez disso, o grupo de treinamento físico teve uma diminuição significativa na amplitude de movimento em 6 semanas e 6 meses.
O protocolo de tratamento utilizado no presente estudo causou melhora significativa dos sintomas dos pacientes na avaliação de 6 semanas, com melhora contínua até a avaliação de 12 meses. Isso fortalece as recomendações anteriores de que o tratamento da tendinopatia de Aquiles deve ser baseado em exercícios.
CONCLUSÃO
Não houve diferença significativa entre os grupos de tratamento em relação às principais variáveis de resultado. Nenhum efeito negativo pôde ser demonstrado com a continuidade da atividade de carga do tendão de Aquiles, como correr e pular. O protocolo de tratamento para pacientes com tendinopatia de Aquiles, que aumenta gradualmente a carga no tendão de Aquiles e no músculo da panturrilha, monitorado por um modelo de monitoramento da dor, demonstrou melhorias sintomáticas significativas nos dois grupos avaliados.
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Autor do resumo: Kelvin Estrela (@kelvin_est)
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