[RESUMO] EFEITO DE DIFERENTES MÉTODOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A REMOÇÃO DE LACTATO E DESEMPENHO ANAERÓBIO DE FUTEBOLISTAS

Autores: Homero Gustavo Ferrari, Ramon Oliveira, Marcos Vinicius Strapasson, Ricardo Alexandre Rodrigues Santa Cruz, Cleiton Augusto Libardi, Claudia Regina Cavaglieri

Revista: Revista Brasileira de Medicina do Esporte

Data: edição dezembro de 2013

Esse estudo de Ferrari et all, 2013 tem o objetivo de verificar qual método de recuperação é mais eficaz na remoção de lactato e desempenho anaeróbico em jogadores de futebol.

Os métodos selecionados pelos autores foram Recuperação Ativa (RA), Recuperação passiva (RP) e recuperação por Gelo (RG)

A amostra foi composta por 23 atletas da categoria sub-17 de uma equipe de futebol do interior de SP e foi dividida em 3 grupos.

Os 23 atletas foram realizaram o teste de RAST (Running-based Anaerobic Sprint Test) para indução da lactacidemia antes de serem divididos de forma aleatória em um dos três métodos de recuperação. Cada método possuía um tempo fixo de 10 minutos.

Para a Recuperação Passiva (RP), foram designados 8 atletas que permaneciam na posição sentado por 10 minutos.

Para a recuperação Ativa (RA), foram designados 8 atletas que realizaram uma corrida no gramado em um percurso de 20 metros com a dinâmica de ir e voltar de um ponto A para um ponto B em linha reta com intensidade de 80% de velocidade crítica (Vcrit). Parando por no máximo 15 segundos para coleta de sangue.

Para a Recuperação com gelo (RG) 7 atletas foram introduzidos em pé em um recipiente com água gelada (entre 8° e 10°) cobrindo os MMII.

Nos três grupos foram feitas coletas de sangue amostras de sangue nos seguintes momentos: imediatamente após e dois, quatro, seis, oito e 10 minutos após a primeira coleta de dados. Após isso, novamente o teste de RAST foi aplicado para verificar desempenho anaeróbio de cada um dos grupos.

Não foram identificadas diferenças significantes dos desempenhos anaeróbicos nos valores de potência máxima e média para nenhum dos grupos estudados. Na comparação entre os métodos de recuperação, não houve diferença significante nos valores pico de lactato sanguíneo (p > 0,05) após o T1. Porém, foi verificada maior remoção do lactato sanguíneo (mínimo) para a RA (47,62%), quando comparada a RG (16,9%) e a RP (18,20%). A conclusão é de que as recuperações indicadas nesse artigo são eficazes para manutenção do desempenho anaeróbio de jogadores de futebol sub-17, porem a recuperação ativa se mostrou mais eficiente para a diminuição do lactato sanguíneo, quando aplicado em um tempo de 10 min.

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Autor do resumo: Kelvin Lourenço

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